domingo, 13 de setembro de 2009

A criação.

Bom, nesta mesma postagem, criarei uma história, gostaria muito que opinasse, se estiver algo errado no português, se você gostou, se achou chata, exagerei nas virgulas, enfim, quero opiniões, por isso que vou coloca-la aqui. Ainda não tem nome nem nada, prometo colocar :).




1 - O problema está em mim ou neles?


Desde que nasci eu tinha uma certa noção que era diferente dos outros. Nunca cheguei a conhecer meus pais, eles morreram ou me abandonaram? Não sei. Vivi em um orfanato na cidade João Pessoa .Ninguém queria me adotar pois eu era irregular. Na minha mão esquerda, guardo uma cicatriz, mas não é uma cicatriz normal, é o formato de um leão. As pessoas diziam que eu tinha defeitos na mão, na verdade, elas apenas pensavam. E ninguém tinha um pensamento legal sobre mim, eu era diferente, sombrio.
Quando eu perguntava às pessoas do orfanato por que elas só tinham pensamentos obscuros sobre mim, não me respondiam. Elas me perguntavam do que é que eu estava falando. Também era mais inteligente do que as outras crianças, verdade. Enquanto pensava em conhecer o mundo, os outros pensavam apenas em coisas inúteis, como brincar, chorar, mentir. Inutilidade, ao meu ver.
Queria realmente conhecer o mundo, nem que eu precisasse ser adotado para isso. Geralmente as pessoas adotam os mais novos e bonitinhos, mas eu era bonito e vivi aqui desde que tinha alguns meses, porque ninguém me adotava? Porque eu era diferente, as pessoas não sentiam amor por mim, mas o que é amor? Nem mesmo lendo os pensamentos dos outros eu achava uma resposta, porquê? Por que eu tinha que ser assim? Não sei.
As mulheres que trabalhavam no orfanato viviam falando para elas mesmo sobre mim "coitado, esse garoto estranho foi o único de todos os bebês que não foi adotado". Eu também me perguntava às vezes, “eu era diferente delas, ou elas eram diferentes de mim?”. Nenhuma delas tiveram os pais mortos e tem uma marca na mão. Depois de um tempo, percebi que os outros não conseguiam ler pensamentos, foi quando conclui que eu realmente era especial. Eu vou descobrir o que sou, foram minhas últimas palavras desde que aquela mulher me ensinou o significado do amor.